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Eclipse parcial da Lua poderá ser visto em todo o Brasil; veja os horários
16/07/2019 08:18 em Todas

Fenômeno desta terça-feira (16) poderá ser observado em toda a América do Sul, África, Europa, Ásia e Oceania. Data é a mesma em que se celebram os 50 anos do lançamento da missão que levou o homem à Lua.

Por Fabio Manzano, G1

 

Eclipse parcial na lua em 2018, no céu do Rio de Janeiro — Foto: Marcos Serra Lima/G1

Eclipse parcial na lua em 2018, no céu do Rio de Janeiro — Foto: Marcos Serra Lima/G1

 

Na noite desta terça-feira (16), quando o mundo celebra exatos 50 anos desde que a missão Apollo 11 decolou da Terra rumo à Lua, o Brasil poderá ver um eclipse lunar parcial. O fenômeno ocorre quando Sol, Terra e Lua se alinham, e nosso planeta faz sombra sobre o satélite.

 

 

O eclipse poderá ser visto a partir das 17h01 (horário de Brasília) e, no total, terá duração de mais de cinco horas, parecido com o que ocorreu em janeiro deste ano.

 

 

Programe-se (horários de Brasília):

 

A duração da fase de umbra (quando a sombra da Terra começa a ser observada na Lua) será de duas horas e 51 minutos. Já considerando todo o período do eclipse, incluindo a fase de penumbra (quando a sombra da Terra sobre a Lua ainda é vista de forma borrada), a duração total do fenômeno chega a cinco horas e 33 minutos.

 

  • 15h43: início da fase de penumbra

 

  • 17h01: início da fase da umbra

 

  • 19h52: fim da fase da umbra

 

  • 21h17: fim da fase da penumbra

 

Eclipse lunar total será visto em toda a América — Foto: Juliane Souza/G1

Eclipse lunar total será visto em toda a América — Foto: Juliane Souza/G1

 

 

Não é preciso usar óculos de proteção

Diferentemente de um eclipse solar – quando o que fica "escondido" é o Sol –, para observar o fenômeno lunar não é preciso óculos de proteção.

 

A visão da Lua é a olho nu, mas é mais fácil assistir ao fenômeno em áreas menos iluminadas e com o horizonte livre.

 

Montagem com seis fotos mostra a evolução do eclipse parcial ao total com Lua de Sangue de 2018 — Foto: Vyacheslav Oseledko/AFP

Montagem com seis fotos mostra a evolução do eclipse parcial ao total com Lua de Sangue de 2018 — Foto: Vyacheslav Oseledko/AFP

 

 

Sem 'Lua de sangue' desta vez

 

Thiago Gonçalves explica que este eclipse, por ser parcial, não provocará o fenômeno da "Lua de sangue". Para isso acontecer, seria necessário que os astros se alinhassem perfeitamente, como aconteceu em 21 de janeiro.

 

 

Essa mudança de cor é provocada pelos mesmos fatores que fazem o céu ser azul e pode ser observada em todos os eclipses totais da Lua.

O fenômento da Lua de Sangue — Foto:  Alexandre Mauro/G1

O fenômento da Lua de Sangue — Foto: Alexandre Mauro/G1

 

Eclipse solar recente

Há menos de 15 dias, a Lua passou entre o Sol e a Terra, "tampando" sua luz. Em 2 de julho, um eclipse solar total levou milhares de turistas ao Chile, de onde foi possível acompanhar o momento em que o dia virou noite. Diversas regiões do Brasil também puderam observar o fenômeno.

 

Os dois acontecimentos não estão desvinculados, como comenta o astrônomo da UFRJ: "não é coincidência. É algo decorrente deste alinhamento. Eclipses solares podem vir junto com um eclipse lunar. Isso é comum".

 

 

Este é o último eclipse lunar do ano. O mundo verá o próximo eclipse total da lua apenas em 2021 – com possibilidade de observação parcial no Brasil. Outros fenômenos parciais acontecem antes, mas no país, um eclipse total plenamente visível ocorrerá apenas em 16 de maio de 2022.

 

Eclipse solar total: G1 mostra o antes, o durante e o depois direto do Chile

 

 

 

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